Audiência Pública apresenta prestação de contas da saúde

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05 de Março de 2020

No dia 05 de março, no auditório da Câmara, vereadores e representantes do Executivo da Barra de São Miguel promoveram Audiência Pública para Prestação de Contas do terceiro quadrimestre da Secretaria Municipal de Saúde do município. A Audiência foi organizada pela Comissão Permanente de Educação, Saúde, Defesa do Cidadão e Assistência, presidida pelo vereador Humberto Agra.

A vereadora Luziane Paulino solicitou ao presidente da Comissão que seja enviado pela Secretaria de Saúde a relação das pessoas atendidas no Programa Brasil Sorridente, dentro dos meses de setembro a dezembro de 2019; o detalhamento de despesas gastos em convênio com o Consórcio Intermunicipal do Sul do Estado de Alagoas (CONISUL), a apresentação detalhada dos exames e consultas pendentes na Secretaria e a contratação de médico pediatra para suprir a carência de profissional no município. 

Paulino também cobrou da gestora a implantação da Ouvidoria do SUS na Barra, para garantir a efetivação no atendimento as demandas da população.

Vereadores questionaram a falta de celeridade nos procedimentos de média complexidade, e a dificuldade na marcação de cirurgias. A secretária de Saúde, Roberta Borges, destacou que os recursos são baixos para atender a toda demanda e que o mutirão de cirurgias realizado pelo governo do estado, em janeiro, ajudou a reduzir a fila de espera por procedimentos.

Além da média complexidade, os vereadores questionaram o fim das atividades do Núcleo de Atenção da Saúde da Família (NASF) e das longas filas para atendimento médico em algumas unidades de saúde.

Com relação a falta de ações da Zoonoses, a secretária afirmou que pouco foi cumprido do planejamento, uma vez que o município não dispõe de estrutura para abrigar animais em recuperação pós cirúrgica.    

A moradora do Loteamento Morada da Barra, Joseane dos Santos questionou a falta de médicos substitutos na saída dos profissionais para férias. Outro questionamento foi sobre a demora para a marcação de cirurgias.

Roberta Borges explicou que desde o fim do Programa Mais Médicos houve uma redução no número de profissionais em todos os municípios brasileiros e que pacientes em tratamento contínuo não são prejudicados, uma vez que o PSF faz um planejamento para manter o atendimento e a cobertura aos pacientes pertencentes aos grupos prioritários. 

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